Abraçando histórias
No mês de julho, o Abraço Cultural São Paulo completa 5 anos, e o sucesso da nossa trajetória se deve totalmente a vocês que acreditam no nosso projeto, nos acompanham e nos apoiam em todos os momentos. Então, para comemorar todos esses anos que caminhamos juntos, a gente preparou um presente! O Abraçando Histórias é um projeto que busca mostrar quem são as pessoas que fazem o Abraço Cultural SP acontecer e o que elas têm para nos contar. E qual a melhor maneira de conhecer alguém, senão pela sua própria voz? Então, toda semana, um de nossos professores e professoras vai compartilhar com a gente uma história que traz boas lembranças e com a qual eles/elas identificam. Aqui no nosso blog vocês poderão assistir todos os vídeos e ler os depoimentos completos de cada um dos protagonistas dessa história!
Vem com a gente!
“São Paulo não está pensada para pessoas que andam, e sim, que correm”
Ludmila Lee
“Eu nunca tinha pensado em sair de Cuba. Durante mais de 10 anos da minha vida trabalhei com arte e educação, desenvolvendo projetos para crianças das periferias e famílias em situação vulnerável.

Algumas ações ofereciam alternativas às políticas de Estado. Era visível que começou a mexer com as estruturas de poder. Mas é disso que se trata uma revolução, não é?
Em 2014, vim para o Brasil para beber da fonte de referência na minha área de pesquisa: Paulo Freire e Augusto Boal. Sou formada em Direito e Antropologia em Cuba, e quando estava terminando o mestrado na UNESP, uma amiga, professora da rede pública e contadora de histórias me apresentou o Abraço Cultural. Isso foi em 2015.
Tenho muito a agradecer. Como professora, o Abraço me ajuda a ampliar meus conhecimentos sobre o idioma. Me interessa muito o estudo da linguística e a literatura latino-americana. Como pessoa, formamos uma família aqui. O Abraço é um suporte coletivo que acolhe diferentes países.
Sentir saudades faz parte da vida. Em Havana eu andava despreocupada, é tudo muito arborizado, tranquilo. Mas São Paulo não está pensada para pessoas que andam, e sim, que correm. Quando eu cheguei, achava tudo muito cinza, a cor dos prédios, aquele sobe e desce, mas com o tempo aprendi a encontrar as cores entre as rachaduras.
Gosto de me perder, pra conhecer…
Sou filha de coreanos, e adoro comer e passear pela Liberdade. Mas o prato típico cubano é muito parecido ao PF brasileiro: arroz, feijão, mandioca, só muda o tempero.
Toda quarta-feira teremos um novo vídeo e uma nova história sobre as pessoas que fazem o Abraço Cultural SP acontecer!
Abrace você também essas histórias!